Cinema
Fui há dias assistir a um filme inglês, Love Actually (que aqui no Brasil recebeu o título completamente piegas de Simplesmente Amor).
Acho que é uma boa escolha para "filme de Natal": boa história, divertido e com bons sentimentos q.b. Só haverá que dar algum desconto aos delírios patrióticos do realizador, projectados por exemplo na figura de um primeiro-ministro interpretado por Hugh Grant...
Também achei curiosa a recorrência de cenas em que um personagem abandonava a fleuma britânica por alguns escassos segundos, para ter um "xelique" ou dar pulos de contentamento, de preferência enquanto ninguém estivesse a ver. Dá a impressão de querer passar uma mensagem do tipo "estão a ver, parecemos frios mas também temos sangue nas veias"...
Outra "mensagem subliminar" autopromocional que achei interessante foi dada pelo número de personagens negros em lugares de destaque na história. Quando estive em Londres há uns anos atrás, realmente observava-se nas ruas uma sociedade multi-racial, mas ficaria surpreendido se a integração da população negra na sociedade inglesa fosse tão boa quanto a retratada no filme.
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