Sob o Sol

Sobre o que vou escrever? Ainda nao sei. Talvez sobre tudo sob o Sol...

18/11/2003

Preacher

Acabei de ler os n.os 23, 25 e 26 da edição brasileira de PREACHER...
Man, it doesn't get any better than this!

Não há muito material que me deixe com um sorriso de orelha a orelha depois lê-lo!

10/11/2003

The Political Compass

Ocasionalmente leio A Bomba Inteligente, e lá encontrei a indicação de um teste curioso, sobre alinhamento político, o Political Compass.

Nunca liguei muito a testes de personalidade, por achar que conheço mais de mim do que esses testes poderiam pretender mostrar-me, mas sinto-me muito menos seguro em matéria de política, e por isso fiquei curioso em fazer o teste.

Ao fazê-lo, tive poucas hesitações em relação ao que pensava sobre isto ou aquilo. A maioria das dúvidas foram sobre como adequar algumas das minhas respostas ao que o(s) escritor(es) do teste tinham em mente -- Por exemplo, a uma pergunta como "Você acha que é bom uma sociedade ter abertura para discutir sexualidade, mas hoje em dia exagera-se", é-me difícil responder simplesmente com um concordo/discordo. O modo como a pergunta está feita dá a impressão que o escritor espera que um conservador responda sim e um liberal não. No entanto, embora nesse aspecto me considere liberal, acho que de facto há um exagero. Não na quantidade de discussão ou abertura, mas no facto de o sexo ter um aproveitamento mercantilista levado cada vez mais longe. É usado para vender livros, filmes, revistas, roupa, mas duvido que seja encarado de forma mais saudável ou lúcida.

Mas deixando de lado os "detalhes", os meus resultado do teste foram

Economic Left/Right: -3.88
Libertarian/Authoritarian: -4.72

Ou seja, economicamente sou de esquerda moderada, e sou também um liberal moderado. Ao comparar os meus resultados com os presumíveis para algumas personalidades globais, senti-me lisonjeado: fiquei a meio caminho entre Nelson Mandela e o Dalai Lama!

01/11/2003

Politicamente correcto

Hoje veio-me à cabeça um pensamento aleatório, enquanto estava na fila dos correios para mandar um postal.

Ocorreu-me o quanto o palavreado politicamente correcto, ao tentar ser delicado, acaba ficando oco e desprovido de significado. Por exemplo, o uso de "visually challenged" como sinónimo de cego. Seria mais lógico usar para isso o termo "auditively challenged", uma vez que para um cego o desafio é reconhecer e descodificar auditivamente o mundo ao seu redor. O desafio visual, esse, foi perdido.

Voltei!

Passaram voando, dois meses de afastamento. Algumas semanas passadas literalmente sob o Sol (coisa que há muito eu não fazia), e mais um par de semanas de viagem a trabalho. Depois disso, e de mais 3 ou 4 semanas de tempo-de-menos/inércia-demais, regressei à escrita deste humilde blog...